quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Visita Histórica com Sabor de Aventura

        Esse foi o título da matéria de 26 de setembro de 2002, do extinto Jornal Folha de Itaboraí. Ela foi escrita por uma pessoa linda que muito admiro, a Poetisa, Artista Plástica  e Pedagoga Sandra Scotelaro, que na época tinha uma coluna permanente neste jornal. Guardo alguns recortes de matérias escritas por ela. Seu jeito engraçado e moleque de escrever cativa a todos. Leia o recorte abaixo (clique no recorte).


        Eloiza Helena Torres, Dilcinéa de Oliveira (profesoras de História), Luciane Menegardo (Coordenadora Pedagógica) e eu Josiane Almeida (professora de Ciências e Matemática), levamos um grupo de alunos para visitar as Ruínas do Convento São Boaventura em setembro de 2002.

         Desde que saímos do CIEP 424 Pedro Amorim, tivemos uma má impressão do ônibus locado pela escola. Ninguém queria tirar fotos perto dele, por ser muito feio.

         Tivemos o privilégio de ter como guia o Professor Historiador César Augusto Ornellas. Encontramos com ele na porteira da Fazenda Macacú.
        
        Assim que ultrapassamos a porteira da Fazenda, o ônibus atolou e virou num ângulo de 30°, para o lado do motorista. Felizmente, apesar de termos ficado com o degrau do ônibus um pouco mais alto, devido a inclinação, a porta do ônibus ficou desobstruída e pudemos saltar e retirar os alunos do ônibus sem nenhum arranhão.

    Tivemos que andar aproximadamente uns 2Km, até as Ruínas do Convento São Boaventura. O caminho foi divertido, pois chupamos laranjas e outras frutas que encontramos.

       Mas infelizmente, para nossa surpresa, quando lá chegamos, não pudemos nos aproximar das Ruínas, pois ao seu redor havia muitos bois Nelores. Segundo o professor Ornellas, bois Nelores correm atrás das pessoas e as atacam. 


  

        O professor Ornellas, muito cuidadoso conosco e com os alunos, pegou um porrete para defender-nos de um possível ataque dos bois e não deixou que nenhum aluno ultrapassasse a cerca de arame que protegia as Ruínas. Só nós, professores, que a ultrapassamos, contrariando seus conselhos.


        Como fui a fotógrafa, só apareço de costas na foto abaixo. Estava inconformada com a situação, pois gostaria muito de ter explorado cada detalhe das Ruínas. Fiquei muito frustrada!



        Os alunos também ficaram frustrados, pois já conheciam as Ruínas pela televisão, já que a mesma havia sido cenário de vários seriados e novelas da Rede Globo. Eles queriam poder exibir, para os colegas que não foram, que haviam conhecido as Ruínas de perto.

       Quando voltamos, horas depois, o ônibus permanecia no mesmo lugar, atolado e inclinado. Então liguei para o meu marido, que ligou para seu amigo Kiko, já falecido, e saudoso administrador da Fazenda Macacú, que gentilmente, mandou um trator para rebocar o ônibus.

       
       Como já estava ficando tarde e tínhamos horário para retorno dos alunos aos seus respectivos responsáveis e o socorro do ônibus ia demorar muito, voltamos de carona até Porto das Caixas em um caminhão basculante, que fez o trajeto da estrada de terra pouco movimentada, devagarzinho, com muito cuidado para não machucar nenhum aluno. Uma ação não muito correta, mas necessária! Ensino sempre aos meus alunos, que de acordo com a Lei da Inércia (1ª Lei de Newton), é muito perigoso andar na carroceria de qualquer veículo! Em alta velocidade, qualquer freiada brusca, iria jogar-nos longe!
       

        Em Porto das Caixas, pegamos carona num ônibus da Rio Ita e com a graça de Deus chegamos sãos e salvos.


        Nesta época nem imaginávamos que a Fazenda Macacú fosse se tornar a sede de um dos principais empreendimentos da história da Petrobras, o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).
       


        Esperamos poder, em breve, visitar as Ruínas do Convento São Boaventura, totalmente restaurada pela Petrobrás, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico (Iphan) e Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac). E que os alunos do CIEP Brizolão 424, tenham a oportunidade de trabalhar neste grande empreendimento, não só esses que já a visitaram, mas todos os demais do entorno.



Fonte: http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&sugexp=crnk_fspiked&qe=Zm90b3MgZG8gY28&qesig=BrW0kgiu1iKddy89hHv4pg&pkc=AFgZ2tkViLgZm1Cqc0yrjRbYRwNlHI3-QSCIcJ6PihQ2UonDu1PcFtaHbNjzWNosg5YB8-qrbitkZuZjdPr6VK4MIBSFsjv9rg&cp=11&gs_id=16&xhr=t&q=fotos+do+comperj&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.r_cp.r_qf.&biw=1280&bih=685&um=1&ie=UTF-8&tbm=isch&source=og&sa=N&tab=wi&ei=hQA1ULXjE8X06AGJm4EQ

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

IGT e Supervisora Escolar da SEEDUC visitam a Exposição Permanente: “85 anos da Estação Ferroviária Visconde de Itaboraí”

        A IGT, Integrante do Grupo de Trabalho da SEEDUC - Secretária de Estado de Educação, Angélica Gil Neves e a Supervisora Escolar (também diretora do CIEP Brizolão 415 Miguel de Cervante),  Iara Moraes da Silva, deram-nos a honra de suas respectivas visitas à Exposição Permanente, que comemora os 85 anos da nossa querida Estação Visconde de Itaboraí.
        Elas foram recebidas inicialmente pela diretora Mônica Sena. Vide foto abaixo: Iara (à esquerda) e Angélica (à direita).


         Em seguida os alunos presentearam as visitantes com as camisetas comemorativas do evento.



        A aluna do 3º ano do Ensino Médio, Isabele Rodrigues,  pintou em parceria com o aluno Geovane, a Estação Ferroviária Visconde de Itaboraí, segundo o Movimento Expressionista. Ela explicou para Angélica e Iara que o Expressionismo é o movimento artístico, no qual a preocupação está em expressar as emoções humanas transparecendo em linhas e cores os sentimentos e angustias do homem moderno.



               A aluna terminou lastimando que as pinturas feitas por eles, orientadas pela professora de Artes Cida Correia, não tenham sido selecionadas para a 1ª Semana de Artes da SEEDUC, no Pier Mauá. 
               Todas ficaram lindas! 

 

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Ferroviários Aposentados visitam a Exposição Permanente em comemoração aos 85 anos da Estação Ferroviária Visconde de Itaboraí

     Alguns ferroviários aposentados, moradores de Visconde de Itaboraí, não puderam comparecer a inauguração da Exposição, no dia do evento 9 de julho de 2012, por isso estão prestigiando-a com sua visita no decorrer da semana.

        Eles estão sendo recebidos carinhosamente pelos alunos e funcionários do CIEP 424 Pedro Amorim. Os primeiros a dar-nos a honra da visita foram o Sr João Neves, mais conhecido na comunidade por João Pão Doce e o Sr Edson Francisco, também mais conhecido por Sr Edson Massagista. 
        Foram recebidos no portão pela secretária Diva Marcondes.


        Eles receberam das mãos dos alunos, as camisetas comemorativa do aniversário da Estação, gentilmente oferecida pela Actionshop Serviços Ambientais.



        Na foto acima encontra-se o Sr João Pão Doce (à direita) que é pai da nossa querida IGT Angélica Gil Neves e o Sr Edson Massagista (à esquerda).



        No dia seguinte recebemos a visita de mais dois Ferroviários Aposentados de Visconde de Itaboraí, o Sr José Maria Macedo e Paulo Teixeira. Eles foram recebidos pelos alunos, pela professora Eloiza Helena e por mim, Professora Josiane Almeida.



        A diretora Mônica Sena fez questão de agradecer a presença e tirar uma foto com eles. 


        Tenho um carinho especial por Paulo Teixeira, pois ele fez parte da minha infância, adolescência e, agora, da vida adulta. Além de maquinista ele era mensageiro de boas novas. 
        Quando era criança e adolescente, era o maquinista que fazia o intercambio de correspondências, de noticias, chuviscos e goiabadas entre meus familiares de Visconde de Itaboraí, em especial minha tia e madrinha Florence Carvalho da Silva, atualmente professora aposentada, com os meus familiares de Travessão de Campos, em especial, minha mãe Maria Theresa da Silva Martins, atualmente também professora aposentada.
        No começo da idade adulta, levou meus parentes e convidados em sua Kombi para assistir meu casamento em Travessão de Campos.
        Visconde de Itaboraí e Travessão de Campos são interligados pela ferrovia por uma distância de aproximadamente 240 km.
       Atualmente é meu quase vizinho e parceiro na luta pela preservação do nosso maior Bem Cultural: A Estação Ferroviária Visconde de Itaboraí, que é mais velha que ele apenas 3 anos. Embora não pareça, Paulo Teixeira acabou de completar 82 anos no dia 19 de Julho de 2012.

         As fotos abaixo são das comemorações do aniversário de 80 anos.


        Ele ainda toca piston numa banda em Campos dos Goytacazes, nossa terra natal!
        Dois dias depois, recebemos a visita do também ferroviário aposentado, Sr Nerci Matos. Ele foi recebido pelos alunos, pela professora Eloiza Helena e por sua filha, a professora Nádia Mattos.


        Estamos aguardando a visita dos Ferroviários: José Carlos Mendonça Daumas, seu pai Herval da Silva Daumas e dos demais que quiserem nos dar a honra da sua presença.