terça-feira, 19 de junho de 2012

Fórum de Empreendedorismo Social na Nova Economia

Empreendedores sociais de todo mundo reuniram-se para trazer ideias e ações práticas que contribuam para a emergência de uma Nova Economia, ecologicamente sustentável e socialmente justa.
O Fórum de Empreendedorismo Social na Nova Economia, que aconteceu de 15 a 17 de junho de 2012, foi um evento paralelo à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável [Rio+20].
A realização do Fórum apoiou-se no reconhecimento do papel decisivo do empreendedorismo social no movimento que procura reunificar sociedades e natureza, ética e economia como base para o desenvolvimento sustentável.
O objetivo foi debater ideias e apresentar ações práticas que contribuíssem para um novo impulso na agenda da sustentabilidade e na emergência de uma nova economia.
O fórum foi destinado a empreendedores sociais ligados a empresas, associações e governos, mas também aos que se interessam em conhecer práticas transformadoras relacionadas à mobilização e ao uso dos recursos naturais para a produção e oferta de bens e serviços.
Infelizmente, só pude participar no domingo, dia 17 de junho. Participei de 9-10h50, no Espaço das ideias circulantes 2, da oficina 2,: Governança Democrática para acesso à água, cujos participantes foram: Andrés Nápoli, da Argentina; Cristina Nascimento, do Brasil; Elizalda Marquez, de Monge do Peru e Zulmira Duarte, de Honduras. O moderador foi Boris Ramirez.
















De 11h10-13h10, também no Espaço das ideias circulantes 2, participei da Oficina 3- Moradia Cidadã. Os facilitadores desta oficina foram: Andre Albuquerque e Andessa Ferrarini, da Terra Nova; Francesco Piazzesi, do México. Vishnu Swaminathan, da Índia, foi o moderador.

De 14-17h, no Auditório das Humanidades, participei do Painel 2 – Cidades Sustentáveis: oportunidades para os empreendedores sociais. Os palestrantes foram: Boaventura de Souza Santos; Javier Maroto;  Oded Grajew e Claudia Bustamante. O moderador foi Marcio Gomes.




            O que mais me chamou atenção neste Fórum, além do alto nível dos palestrantes e suas respectivas palestras, foi à contribuição dada ao diálogo, pelo público participante, através de suas perguntas. As perguntas vigorosas aumentaram a qualidade da reflexão.
Um comercial da TV diz que o que muda o mundo não são as respostas, mas as perguntas. Perguntas tímidas fornecem respostas convencionais e dentro dos paradigmas vigentes, perguntas vigorosas libertam nossa imaginação e nos levam a explorar novos caminhos e a gerar ideias inovadoras.
Espera-se que elas tenham tido o poder de provocar mudanças profundas e em larga escala, contribuindo assim para a emergência de uma Nova Economia, ecologicamente sustentável e socialmente justa, o grande objetivo do Fórum.


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