sábado, 23 de junho de 2012

RESTAURAÇÃO AMBIENTAL NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO


O  Governo do Estado do Rio, no dia 18 de junho de 2012, através do Comitê Estadual de apoio/ Rio +20, realizou no Pavilhão do Rio, no Parque dos Atletas os seguintes eventos: Reunião de Secretários de ambiente dos Estados e Municípios ABEMA/ ANAMMA/ AEMERJ; Restauração Ambiental no Estado do Rio de Janeiro e Global Town  Hall -ICLEI.
Fiquei muito Feliz quando constatei que minha inscrição para o evento: Restauração Ambiental no Estado do Rio de Janeiro havia sido aprovada.
O evento inicialmente teve a seguinte programação:
13h30 - 14h10 - "Importância das Ações de Restauração Ambiental no Estado do Rio de Janeiro"- Carlos Minc/ Secretário de Estado do Meio Ambiente e Marilene Ramos/ Presidente do Instituto Estadual do Ambiente - INEA
14h10 - 14h40 - "Projeto Jogos Limpos - Neutralização das Emissões de Carbono RIO 2016"Denise Marçal Rambaldi/ Vice Presidente do INEA
14h40 - 15h10 - "Planos de Manejo"- Rodrigo Bacellar/ Gerente do Serviço Estadual de Florestas do INEA
15h10 - 15h40 - "Programa Mutirão Reflorestamento Semeando Florestas"-
Marcelo Hudson de Souza/ Coordenador de Recuperação Ambiental/ Prefeitura do Rio de Janeiro
15h40 - 16h00 - coffee break
16h00 - 16h40 "Sistemas de Plantio e Restauração Ambiental Empregados no COMPERJ" - Alexsander Resende/ Pesquisador da EMBRAPA Agrobiologia
16h40 - 17h10 "Heveicultura no Estado do Rio de Janeiro (Seringueiras)"- Silvio Galvão/ Presidente da PESAGRO RIO
17h10 - 17h40 "Restauração Ambiental em Área do Corredor de Biodiversidade Tinguá – Bocaina e na Bacia do Rio Guandu"- Maurício Ruiz/ Instituto Terra de Preservação Ambiental
17h40 - 18h30 - Mesa Redonda para debate
Porém, o Secretário de Estado do Meio Ambiente, Carlos Minc, e a Presidente do INEA,  Marilene Ramos, não puderam comparecer a palestra “Importância das Ações de Restauração Ambiental no Estado do Rio de Janeiro” e foram  representados pela Vice Presidente do INEA, Denise Marçal Rambaldi.
Todas as palestras foram muito interessantes. Mas para mim, as que mais se destacaram foram: “Sistema de Plantio e Restauração Ambiental Empregados no COMPERJ” e “Heveicultura no Estado do Rio de Janeiro (Seringueiras)”.
Na primeira, Sistema de Plantio e Restauração Ambiental Empregados no COMPERJ, o pesquisador da EMBRAPA Agrobiologia, Alexsander Resende, deu  uma perfeita aula de plantio e restauração ambiental.


Ele falou sobre as ações da Embrapa no Comperj, cujo planejamento foi baseado na dinâmica da paisagem. A distribuição das espécies obedeceu ao grau de hidromorfia do solo.
Também mostrou-nos um viveiro com  mais de 250 mil mudas produzidas em 12 meses no Comperj, a compostagem feita com 300 kg de alimentos processados ao dia, gerando 100 t de adubo orgânico e alguns plantios de  mudas utilizando essa adubação orgânica.













Foi destacado que além do plantio de mudas, são feitas condução de regeneração usando associações com microorganismos.
Terminou, sinalizando que estão sendo elaborados dois livros que orientam as atividades do reflorestamento do COMPERJ.
O que mais me alegrou foi à observação do fluxograma das ações da Embrapa no COMPERJ, em que são previstas uma Educação Ambiental, com treinamento, Transferência de tecnologia e Escola. Embora, a minha escola, tenha perdido esse primeiro treinamento, por razões que não precisam  ser mencionadas, obtive a promessa do pesquisador, Alexsander Resende, que  a escola talvez seja incluída em uma próxima etapa.
A segunda palestra, Heveicultura no Estado do Rio de Janeiro (Seringueiras), foi ministrada pelo Presidente da Pesagro-RIO, Silvio Galvão, que participou do evento acompanhado pelo pesquisador da empresa, Aldo Bezerra de Oliveira – que para minha sorte, após o coffee break sentou-se ao meu  lado e esclareceu-me fatos que eu não entendia sobre heveicultura.








Silvio Galvão explicou que para participar do esforço mundial de sequestro de carbono da atmosfera,  reduzir a dependência de importação de borracha no estado,  gerar emprego e renda nos campos fluminenses, o Governo do Estado do Rio, vem  investindo no cultivo da seringueira. Afirmou que um convênio foi firmado com uma empresa fabricante de pneus, para produzir borracha natural.
Ele garantiu que o cultivo da seringueira é altamente rentável, ambientalmente correto e tem comercialização garantida porque a borracha natural é utilizada na fabricação de aproximadamente 50 mil produtos. Quase nenhum outro cultivo tem essa rentabilidade. Ganha o meio ambiente, o produtor e o trabalhador que faz a sangria da árvore.
No final da palestra o pesquisador da Pesagro, Aldo Bezerra de Olivcira, apaixonado pela Heveicultura, corroborou algumas explicações do Silvio Galvão, e disse que a Pesagro irá fazer capacitações sobre o plantio de seringueiras.














Todos os programas: "Planos de Manejo"; "Programa Mutirão Reflorestamento Semeando Florestas"; "Sistemas de Plantio e Restauração Ambiental Empregados no COMPERJ"; "Heveicultura no Estado do Rio de Janeiro (Seringueiras)" e "Restauração Ambiental em Área do Corredor de Biodiversidade Tinguá – Bocaina e na Bacia do Rio Guandu", fazem parte do projeto Jogos Limpos, um dos compromissos ambientais assumidos pelo Governo do Estado para a realização dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro.
Até 2016, devem ser plantados 24 milhões de mudas para neutralizar as emissões de gases de efeito estufa que serão produzidas durante o evento.
           O “Projeto Jogos Limpos – Neutralização das Emissões de Carbono Rio 2016”, foi muito bem explicado pelo assessor da Vice Presidência do INEA, Henrique Barbosa. Ele também foi o moderador de todo o evento.


FONTE:  
Foto: Revista Globo Rural

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